


Foram 10 os "furados" que tivemos de atravessar, uns mais rapidamente do que outros, até porque, num deles, a esplanada da levada tinha tanta água que nos ultrapassava os tornozelos.
O 3º era o maior, com cerca de 1000 metros de comprimento. As lanternas aqui foram preciosas para conseguirmos visualizar tanto as irregularidades no tecto, como as poças de água e o lameiro que foram sempre razão para boas risadas. No entanto, estes momentos de maior descontracção e alguma brincadeira cessavam à saída dos "furados", pois o abismo estava sempre presente e o mínimo deslize poderia ser fatal.
Tivemos a oportunidade de ver algumas Faias (Myrica faya Ait.) ao longo da levada, as quais presentearam-nos com os seus doces frutos, que alguns de nós não conhecíamos.
Vimos paisagens magníficas, desde a paisagem humanizada (poios) que grande valor cultural tem na nossa ilha, até às montanhas que nos lembram a nossa insignificância perante a grandiosa obra de Deus.
Embora alguns de nós tivessem sentido a necessidade de andar dentro da levada ao longo do percurso devido aos abismos constantes, acabámos este passeio interpretativo a perguntar pelo próximo.
A paragem para colher amoras e tirar fotos às outras espécies que, como sabemos, não podem ser colhidas, fez com que chegássemos ao sítio da Boa Morte 6 horas após termos começado.
1 comentário:
É bom saber e ver que aínda há madeirenses que se interessam por mostrar o que tem de bom a nossa ilha e o orgulho que sentem na sua terra natal um muito obrigado.
alexandra( tata )
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